Durante muito tempo, levei a sério aquele slogan de publicidade que dizia: “viva o presente”. O “tudo ao mesmo tempo agora” era legal para algumas coisas, mas também gerava problemas, principalmente de saúde e de dinheiro. Foi só quando eu comecei a pensar no futuro que eu entendi que seria impossível alcançar qualquer objetivo sem antes ter um pouco de consciência e organização.
Resolvi começar pela saúde. Em 2014, embarquei numa reeducação alimentar consciente, que me permitiu fazer as pazes com meu corpo. Decidi fazer uma dieta balanceada que, somada à atividade física, me rendeu 20 kg a menos na balança.
Claro que os resultados não vieram do dia para a noite: foi um processo de um ano e meio até eu estar totalmente adaptada à minha nova realidade, com dedicação e persistência. Mas uma escolha no presente em 2014 ajudou a moldar um futuro melhor nos anos seguintes. Hoje, seis anos depois, reconheço a importância daquele processo. Tanto os doces que deixei de comer quanto as dezenas de treinos de bike indoor que fiz me permitiram alcançar o equilíbrio e ter um corpo saudável.
Comer uma barra de chocolate toda de uma só vez era um prazer intenso, mas efêmero. Eu passei a entender que, quando eu comia apenas dois quadradinhos do chocolate, não estava abrindo mão daquilo que eu gostava: só estava comendo menos e garantindo que poderia comer de novo – e talvez até mais – no futuro. Era uma forma de organização e planejamento, para contar com o recurso “saúde” no presente e no futuro.
Em 2019, repeti esse processo, agora com as minhas finanças. Com a discussão sobre a Reforma da Previdência, eu me vi sendo obrigada a trabalhar até o fim da vida para sobreviver, e vi que não queria aquilo para mim. Então, se eu queria mudar o futuro, precisava agir no presente. E comecei a levar minha relação com o dinheiro a sério.
Assim como eu não precisava comer toda a barra de chocolate de uma vez, também não precisava gastar todo o meu salário. Passei a reservar uma parte para ser consumida no futuro, e esse foi o meu primeiro passo no mundo dos investimentos, pois não bastava apenas guardar, era necessário multiplicar os recursos para não precisar me preocupar com a inflação.
Comparando de novo o dinheiro e o chocolate, a inflação é como um bichinho que vai comendo o doce ao longo do tempo. Se eu simplesmente guardar o chocolate, quando eu tentar comê-lo no futuro, uma parte terá desaparecido. Com o dinheiro, a regra é a mesma: se eu simplesmente guardar, a inflação vai corroendo o poder de compra ao longo do tempo e reduzindo as possibilidades. Logo, não basta guardar, é preciso investir bem.
Santo Agostinho, grande teólogo cristão que eu admiro, dizia que “viver um presente contínuo é nunca chegar ao futuro”. Na verdade, o presente é muito efêmero: quando a gente vê, já passou. Mas o presente também é quando eu tomo as decisões que vão mudar o futuro. No presente, é impossível mudar o passado, mas dá para criar caminhos que nos levam a diferentes futuros, por meio das nossas escolhas.
Hoje em dia, o tempo é a minha maior commodity, meu ativo mais precioso. Por isso, eu invisto hoje, não deixo para depois. Cada dia que passa sem investir é um dia perdido. Quando o presente vira passado, não dá pra voltar atrás, não tem como recuperar. Por isso, quanto antes eu agir para organizar meu futuro, melhor será a minha estratégia, mesmo que ela mude ao longo do tempo.
Não existe “banco de horas” de vida. Não dá para “economizar tempo”. O presente é a melhor forma de planejar o futuro. Por isso, investir é começar hoje a construir o amanhã.
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