Conhecido como o “Oráculo de Omaha”, Warren Buffett é um dos investidores mais bem-sucedidos de todos os tempos, famoso por sua habilidade de identificar oportunidades valiosas no mercado.
Divulgação do relatório trimestral da berkshire Hathaway
No começo do mês, a Berkishire Hathaway, empresa de Warren Buffet, divulgou o relatório referente ao segundo trimestre deste ano, que revelou uma série de movimentações na companhia.
A empresa reduziu participação na Apple (AAPL34) em quase 50%, mas a Big Tech continuou com a maior participação no portfólio da Berkshire.
O relatório de lucros revelou também que a empresa possui US$ 234,6 bilhões em títulos de curto prazo, conhecidos como T-bills.
O valor é maior do que o próprio órgão emissor dos papéis, o Federal Reserve (Banco Central Americano).
Agora, o bilionário voltou às compras, mas com olhares para outros setores: o de cosméticos, com Ulta Beauty Inc. e o aeroespacial, com a Heico Corp.
Qual o motivo dessas movimentações?
O bilionário provavelmente avaliou que essas empresas estavam supervalorizadas ou que o potencial de crescimento futuro seria limitado. Ao mesmo tempo, ele vê maior potencial em outros setores ou empresas, além de buscar segurança em títulos do Tesouro de curto prazo.
As decisões de Buffett sempre geram repercussão. A venda das ações da Apple pode ter influenciado a percepção de outros investidores, enquanto sua nova aposta de R$ 2,6 bilhões mostra que ele continua buscando crescimento e diversificação em um cenário econômico desafiador.