O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15) sofreu deflação pelo segundo mês consecutivo, atingindo -0,37%. Com esse resultado, a taxa dos últimos 12 meses atinge 7,96%, abaixo dos
9,60% do ano anterior.Apesar da queda significativa, apenas três dos nove grupos do índice sofreram diminuição no valor, são eles: Comunicação (-2,74%), Transporte (-2,35%) e Alimentação e Bebidas (-0,47%).
Com isso, é muito provável que você esteja se perguntando: “Como isso afeta o bolso da população e os meus investimentos?”. Para entender, acompanhe o texto!
Gasolina, planos de internet e leite mais baratos
Começando pela queda mais significativa, os preços dos planos de telefone fixo, móvel e internet vão custar menos para os brasileiros, o que afetou diretamente o grupo comunicação no índice. Isso foi causado pela inclusão destes produtos na lei que fixa o teto para cobrança de ICMS. Então, se você está pensando em renovar ou alterar seu plano, agora pode ser uma boa hora!
Para a alegria de muitos, o segundo grupo que mais sofreu queda foi transporte. Também impactado pelos cortes de ICMS, o preço dos combustíveis sofreu uma redução, especialmente da gasolina (-9,78%). Além disso, a diminuição no valor do transporte público em Salvador aos domingos também causou o recuo de -2,35% e tornou os passeios de fim de semana mais baratos para os soteropolitanos.
Por fim, o que todos os brasileiros mais desejam: redução nos valores dos alimentos. Para aqueles que consomem óleo de soja (-6,50%), leite longa vida (-12,01%) e tomate (-8,04%), a notícia é boa: os preços estão mais baixos. No entanto, o leite ainda segue com um valor salgado, já que acumula alta de 58,19% no ano no IPCA-15.
Como nem todos os resultados são positivos para o bolso da população, alguns alimentos como frango em pedaços (1,64%), cebola (11,39%) e frutas (1,33%) vão encarecer as idas ao mercado e podem ter que deixar a lista de compras de alguns consumidores.
Está em alta
Apesar da queda do IPCA-15, alguns grupos estão em alta, como:
Vestuário: os preços das roupas, acessórios e calçados subiram, o que impactou diretamente na inflação de 1,66%.
Habitação: o uso do ar condicionado e fogão terá que ser controlado em casa, já que o gás e energia elétrica também tiveram alta nos preços.
Saúde: com avanço de 0,94%, os itens de higiene pessoal vão pesar mais no bolso, assim como os planos de saúde e produtos farmacêuticos.
Como investir neste cenário?
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