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Por que investir no Certificado de Operações Estruturadas?

  • fevereiro 26, 2021
pq-coe

Dentro todas as classes de ativo, o COE na minha opinião é o mais mal compreendido. Também foi alvo de muitas críticas e “lacradas” na internet. Vou tentar mostrar o meu ponto de vista sobre ele e onde o COE pode otimizar a alocação de recursos do seu portfólio.

Primeiro, COE significa Certificado de Operação Estruturada e combina ativos de renda fixa e renda variável. Geralmente a primeira e maior parte é investida numa renda fixa pré fixada do banco emissor do COE e a segunda e menor parte estruturada no mercado de opções (derivativos).

Assim, digamos que você aloque R$100 mil em um COE para 5 anos, R$80 mil seriam alocados numa renda fixa de forma que esses R$80 mil estejam valendo R$100 mil no final do período (aí a parte do capital protegido).

Os outros R$20 mil serão estruturados no mercado de derivativos podendo valer zero ou muita coisa no final desse mesmo período. O mercado de derivativos permite grande alavancagem e, quando bem estruturado, riscos limitados. 

A partir disso, vamos aos pontos que eu julgo interessante:

– SEGURANÇA: boa parte dos COE´s possuem capital protegido, dessa forma o pior* cenário seria você receber seu capital investido de volta;

*PONTO DE ATENÇÃO: receber o capital investido de volta significa dizer que você perdeu o custo de oportunidade, ou seja, o custo de deixar esses recurso aplicados a uma taxa livre de risco. No Brasil, a taxa SELIC que hoje está em 2% ao ano.

Se o banco emissor do COE quebrar, você perde todo seu dinheiro e o COE não conta com o FGC – Fundo Garantidor de Crédito. O capital protegido serve para o risco de mercado e não o risco de crédito (solvência) da instituição emissora. Por isso, pelo menos na XP, os emissores são bancos muito sólidos.

– ACESSO: a segunda parte do COE (estrutura de derivativos) permite a exposição a ETF´s, fundos e ações do mundo inteiro de uma maneira muito fácil e rápida e com hedge cambial (as oscilações do dólar não influenciam). 

Não é o ideal para quem procura proteção de carteira ou quem deseja diversificar globalmente (querendo exposição a moeda forte e retirar recursos de dentro do país), mas ainda assim democratiza o acesso a investimentos antes muito distantes para os investidores comuns;

– PAYOFF: o COE tem uma das melhores assimetrias de risco/restorno dentre todas as classes de ativos. Muitas vezes ele acompanha a alta do ativo-objeto de forma até mesmo alavancada, e no caso de queda desse ativo o COE tem o capital protegido;

– ENTRADA: para investidores que estão pensando em começar na renda variável, mas que ainda não educaram sua disposição a tomar risco (aspectos psicológicos), o fato do capital protegido pode ajudar bastante. Na prática, você verá seu COE ou com o financeiro exato de entrada ou esse valor acrescido de alguma rentabilidade. O investidor não vê o principal diminuir;

O único ponto realmente negativo na minha opinião é a questão da liquidez. Os COE´s variam, mas a liquidez da maioria fica entre 2 e 7 anos.

Agora, vamos esclarecer algumas “fake news”:

– “Meu COE não se mexe”: O problema não é o COE e sim o ativo-objeto (o ativo ou ativos que fazem parte da estrutura de derivativos) que deve ter se desvalorizado e seu COE se encontra em capital protegido;

– “Meu assessor colocou 80% da minha carteira em COE”: o problema também não é do COE e sim do seu assessor que nunca deve ter ouvido falar de alocação de ativos. A alocação sugerida gira em torno de 5-10% do seu portfólio;

– “Tive uma péssima experiência com COE, nunca mais entrarei em um COE na vida, ele não funciona”: não internalize uma experiência ruim. Falar isso seria o mesmo que dizer que o investimento em ações não funciona porque teve uma única ação que não lhes trouxe o resultado desejado.

Lembrem-se: existem vários ativos-objeto em que o COE pode ser estruturado, nos mais diferentes mercados e classes.

– “O COE paga muita comissão, logo meu assessor terá conflito de interesses”: De fato a comissão do COE é mais alta e paga “na cabeça”, mas se dividirmos essa comissão pelo tempo do COE (anos) a comissão é menor do que a grande maioria das taxas de administração dos fundos de ações e multimercados.

Existem os custos de estruturação. Em uma conversa com um banco estruturador, fiquei sabendo que os custos de estruturação ficam na mesma faixa dos custos de distribuição. 

Assim se um COE paga 3,5% de comissão para seu assessor, provável que tenha mais uns 3,5% de taxas de estruturação. Mesmo assim, a conta fecha, pagaremos menos do que as taxas de administração da maioria dos fundos.

AOS ASSESSORES: sempre acho que transparência nunca é demais. Se algum cliente tiver essa objeção, eu costumo abrir a plataforma de COE´s da corretora e mostrar para meus clientes exatamente quanto estou sendo comissionado.

Outro ponto, tenham a pele em jogo (Skin in the game), se você acha essa classe de ativos interessante como eu acho. Tenham nas suas carteiras pessoais. Eu tenho COE para mim também, por exemplo.

Existem algumas variações de COE´s: autocallables, taxa fixa, alta alavancada entre outros. Porém, todos seguem um racional muito semelhante.

COE´s incidem IR pela tabela regressiva, indo de 22,5% a 15% de alíquota. Quanto maior o tempo, menor a alíquota.

Espero ter esclarecido um pouco mais sobre essa classe de ativos e que vejam sentido em alocar uma pequena parte dos seus recursos nesse tipo de investimento. 

Também mantenho a cabeça aberta, logo gostaria muito de saber a opinião de vocês sobre os pontos que eu levantei aqui hoje.

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