Diversificação Internacional: 4 vantagens de investir no exterior

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Quem busca diversificar os investimentos pode investir no exterior para se expor a economias estrangeiras. Essa estratégia pode ser bastante vantajosa, pois os mercados internacionais apresentam uma ampla gama de alternativas para os investidores — ampliando as possibilidades para compor a carteira.

Por esse motivo, se você já investe em renda variável no Brasil, pode se interessar pelos mercados estrangeiros. Mas, você conhece todos os benefícios de expor parte do seu capital aos investimentos internacionais?

Neste artigo, você conhecerá 4 vantagens de investir fora do Brasil e entenderá a importância da diversificação internacional da sua carteira de investimentos. Não perca!

Qual a importância da diversificação internacional dos investimentos?

Quando se fala em diversificar os investimentos, muitos investidores pensam em fazer isso escolhendo diferentes tipos de ativos e setores — por exemplo, ao investir na bolsa de valores. No entanto, é possível diversificar também considerando economias variadas.

Ao se expor ao mercado internacional, você pode agregar mais segurança à sua carteira. Afinal, esses investimentos podem proteger seu patrimônio contra oscilações econômicas locais — que podem afetar a sua rentabilidade.

Outro ponto interessante é que o investimento no mercado externo permite acessar economias mais sólidas. Grandes potências econômicas mundiais, como os Estados Unidos, tendem a ser mais resilientes em momentos de crises, por exemplo.

4 Principais vantagens de investir no exterior

Como você viu, além da diversificação, o investimento no exterior traz diversas vantagens para os investidores. Confira a seguir 4 dos principais benefícios de investir fora do Brasil.

Acompanhe!

1.      Proteção contra as movimentações do mercado nacional

Quando falamos dos benefícios da diversificação internacional é preciso considerar que o mercado interno é descorrelacionado do cenário externo. Assim, você pode aproveitar a baixa correlação entre os investimentos nacionais e internacionais para proteger sua carteira contra as oscilações do mercado nacional.

Isso porque, normalmente, quando as ações caem no Brasil, o dólar sobe. Assim, quem tem uma carteira formada por ativos nacionais e atrelados à moeda norte-americana poderá aproveitar maior equilíbrio. Na prática, isso pode ajudar a controlar as perdas.

Nesse caso, enquanto as ações desvalorizam, o câmbio pode ter um movimento de valorização. Por isso, essas alternativas são muito usadas como hedge cambial. Além disso, ter investimentos expostos ao dólar, a partir da diversificação internacional, pode ajudar o investidor a buscar rendimentos maiores ao longo do tempo.

2.      Menores riscos

Você já sabe que diversificar o patrimônio é uma atitude que traz diversos benefícios para o portfólio. Por esse motivo, muitos investidores buscam alocar parte dos seus recursos em dólar para proteger a carteira de investimentos contra as oscilações do câmbio, por exemplo.

Quando você desconcentra os investimentos, está trazendo mais segurança para o portfólio e diluindo os riscos das aplicações. Ao deixar todo o seu dinheiro em ativos no Brasil, ele estará mais exposto aos problemas nacionais, como falências, mudanças políticas ou crises econômicas.

Além disso, é preciso considerar que países com economias fortes costumam se recuperar mais rápido de crises. Mais uma vez, os riscos se diluem.

Cabe ressaltar que isso não significa que você deve ter apenas investimentos internacionais na carteira. Lembre-se de que incluir ativos estrangeiros pode ser uma forma de equilibrar eventuais perigos e a rentabilidade em conjunto com as alternativas nacionais.

3.      Mais opções de investimento

Quem já investe no Brasil pode encontrar novas oportunidades de investimento a partir da diversificação internacional. Afinal, o mercado externo fornece acesso a diversas opções que não existem aqui — principalmente na renda variável.

As bolsas norte-americanas, por exemplo, são as maiores do mundo em valor de mercado. Por isso, não importa se você busca investir com foco no longo prazo ou especular: existem inúmeras alternativas de ativos e mercados.

Entre as opções que mais chamam atenção dos investidores brasileiros estão os fundos de índice (ETFs) e o mercado de ações. Desse modo, o investimento internacional permite investir, direta ou indiretamente, em papéis de empresas globais, como Amazon, Facebook, Apple, entre outras.

4.      Exposição da carteira a uma moeda forte

Expor parte da carteira de investimentos a uma moeda forte, como o dólar, também pode ser bastante interessante. Ao investir no exterior, existe a possibilidade de remuneração pela valorização do investimento. Mas, além disso, o investidor pode ter ganhos adicionais também pela valorização do dólar em relação ao real. Logo, há chances de ter lucros por meio das variações cambiais.

Quais as alternativas de investimento para diversificação internacional?

Depois de conhecer as vantagens de investir no exterior, é importante saber que você pode fazer os investimentos diretamente pela plataforma da sua corretora de valores.  Assim, todo o processo acontece no mercado nacional e em reais, de forma simplificada.

Conheça a seguir as principais alternativas encontradas mercado brasileiro para expor parte do seu patrimônio ao exterior!

ETFs – Os exchange traded funds (ETFs), também conhecidos como fundos de índice, visam acompanhar o desempenho de um determinado índice do mercado financeiro. Isso vale também para indicadores internacionais. Assim, é possível encontrar ETF referenciados em índices de outros países.

Por exemplo, existem alternativas que replicam o S&P500. Esse indicador acompanha o desempenho das 500 ações com maior volume de negociação nas bolsas de valores norte-americanas. Você também pode encontrar também outros ETFs vinculados a índices internacionais.

BDRs – Os brazilian depositary receipts (BDRs) são certificados de depósito de valores mobiliários. Eles permitem se expor ao mercado internacional sem precisar fazer remessas de câmbio e comprar ativos diretamente no exterior.

Assim, os BDRs podem representar ações, ETFs ou títulos de dívidas internacionais. No entanto, cabe ressaltar que eles não são os valores mobiliários, de fato. Na verdade, são certificados lastreados nesses investimentos — permitindo exposição indireta a ativos de bolsas mundiais.

Fundos de investimento internacionais – Essa alternativa também permite se expor ao mercado externo. Os fundos de investimento internacionais podem alocar uma parte significativa do seu patrimônio no exterior. Como a exposição ao mercado estrangeiro é maior, os riscos também podem ser mais elevados.

Porém, eles contam com o benefício de terem gestão profissional. Os gestores desses fundos entendem dos mercados externos e têm expertise para organizar os investimentos em busca dos melhores resultados.

Fundos cambiais – Os fundos cambiais são fundos de investimento focados em moedas estrangeiras, como dólar e euro. No entanto, os aportes não são realizados diretamente nessas ou em outras moedas. Em geral, o gestor compra e vende ativos atrelados a elas.

Além disso, os aportes podem ser feitos em derivativos de moedas, de acordo com a estratégia do fundo. Como a volatilidade tende a ser alta, principalmente pelas variações do câmbio, uma parte dos recursos pode ser aplicada em títulos de renda fixa — visando equilibrar os riscos.

Agora você conhece 4 das principais vantagens de investir no exterior. E sabe que as alternativas de investimento não se limitam ao Brasil.

Se quiser saber mais sobre como investir no exterior, conte com o suporte de uma assessoria de investimentos. Os assessores da Manchester Investimentos podem esclarecer suas dúvidas e ajudá-lo a tomar decisões mais conscientes ao investir!

Ainda tem dúvidas? Entre em contato conosco e tenha o suporte de uma assessoria para fazer sua diversificação internacional!

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