Economia 4.0: o que é, exemplos e qual a relação com os investimentos?

A constante evolução tecnológica traz reflexos em diversas áreas da economia e influencia muitos mercados. Nesse contexto, a economia 4.0 é um conceito que trouxe revolução no modo de enxergar a produção e o capital.

Por isso, entender como ela funciona, quais são seus fundamentos e a influência que a economia 4.0 traz para a sociedade é fundamental. Com esses conhecimentos, é possível identificar as mudanças em curso, adaptar-se e encontrar novas oportunidades — inclusive no momento de investir.

Você tem interesse em saber mais sobre a economia 4.0? Então continue a leitura para conhecer melhor o assunto e entender como ele se relaciona com os investimentos.

O que é a economia 4.0?

A economia 4.0 tem relação direta com as diferentes revoluções industriais que ocorreram desde o século XVIII. Por isso, entender essa evolução histórica é o primeiro passo para aprender sobre o tema.

Entenda!

As primeiras revoluções industriais

A primeira revolução industrial aconteceu por volta da década de 1760, quando foram aperfeiçoadas as máquinas a vapor voltadas para produção e transporte. A pioneira nesse movimento foi a Inglaterra, que utilizou esse avanço tecnológico para transformar a produção de mercadorias do país.

Já a segunda revolução industrial ocorreu quase um século depois. Ela foi uma evolução do primeiro movimento, expandindo a tecnologia para outros países e continentes, além de criar novos meios de produção.

A seguir, a terceira revolução industrial começou a tomar forma após a Segunda Guerra Mundial, nos anos de 1950. Nesse período houve outro grande avanço tecnológico e a ciência começou a ser utilizada com mais ênfase na indústria, que passou a contar com alta tecnologia.

As principais soluções que começaram a surgir nessa fase foram a robótica, informática, eletrônica, telecomunicações, e muitas outras.

O surgimento da economia 4.0

A quarta revolução industrial está acontecendo nesse momento. Ela se caracteriza pelo uso mais abrangente de tecnologias como a cibernética, inteligência artificial, internet etc.

Além disso, essa revolução ocorre de forma mais abrangente com outros campos do conhecimento, e é interdisciplinar. É nesse contexto que surge a economia 4.0 — acompanhando a quarta revolução industrial e seus efeitos.

Uma característica importante da economia 4.0 envolve os processos disruptivos. Nesse cenário, há a criação de tecnologias e conceitos que buscam trazer soluções inovadoras para todos os setores da economia.

Dessa maneira, é comum que empresas sejam criadas tendo a tecnologia como 100% de suas bases. É o caso das startups, das fintechs, e outros exemplos.

Por sua elevada capacidade de geração de resultados, as companhias com essa característica começaram a aparecer entre as mais valiosas do mundo nos últimos dias. E se tornaram presentes na rotina da população mundial.

Quais os seus fundamentos?

Até aqui, você entendeu como a economia 4.0 surgiu e a sua relação com a indústria. Agora, é preciso conhecer os fundamentos desse conceito.

Primeiramente, vale saber que a economia 4.0 se baseia em ligações robustas — que vão além dos meios de produção e da criação de mercadorias, modificando as relações sociais. Por esse motivo, a própria economia, a sociedade e os Governos são impactados.

Outra questão relacionada aos fundamentos da economia 4.0 é o surgimento de soluções para sanar problemas antigos. Com a evolução tecnológica e sua escalabilidade, essas inovações são constantes e costumam abrir espaço para mais desenvolvimento.

Na economia 4.0, também é comum a coleta de dados via inteligência artificial e outras tecnologias. Na prática, conceitos como o Big Data e o Business Intelligence são utilizados diariamente para se obter informações estratégicas — inclusive dentro das empresas.

Com base nessas informações, há como traçar perfis de consumidores, dores da população e necessidades imediatas. Assim, os negócios conseguem direcionar suas estratégias para alcançar melhores resultados.

Também é preciso falar do advento dos ativos digitais, como as criptomoedas e os tokens. Eles são um pilar importante da nova economia, principalmente por conta de sua independência sobre o controle governamental, graças à descentralização que oferecem.

Essas novas formas de pagamento e de investimento trouxeram modificações relevantes no setor financeiro. Além disso, a tecnologia que acompanha esses ativos é utilizada em diversas áreas — como segurança digital, servidores de dados e, mais recentemente, o metaverso.

Assim, é possível que essa expansão esteja apenas no começo, e haja muito ainda a ser explorado.

Vale citar, ainda, a questão da sustentabilidade e da visão em longo prazo. Na economia 4.0, assuntos como o ESG — sigla para meio ambiente, social e governança —, finanças sustentáveis e preservação de recursos naturais estão cada vez mais presentes.

Quais os exemplos de economia 4.0?

Após aprender o que é a economia 4.0 e seus fundamentos, você deve estar interessado em conhecer exemplos de empresas e soluções relacionadas a essa nova realidade, não é mesmo?

O primeiro deles você já conhece: as criptomoedas. Elas foram criadas em 2008 com o bitcoin e o protocolo blockchain. A partir de então, diversos ativos digitais foram criados, negociados e utilizados oficialmente.

Sobre empresas disruptivas e com soluções inovadoras, é possível citar o Uber, o iFood e o Airbnb, entre muitas outras possibilidades. Elas são baseadas em aplicativos que se tornaram referência e atraíram interessados — principalmente pela capacidade de expansão e diferenciação.

Qual a relação desse conceito com os investimentos?

Ao acompanhar mais informações sobre o tema, você pode estar se perguntando como a economia 4.0 se conecta com o mercado financeiro. Na prática, uma vez que ela resulta em transformações importantes na economia e na própria sociedade, os investimentos também acompanham essa evolução.

A própria exposição a criptoativos se conecta à economia 4.0, como você viu, assim como outras oportunidades de investimento ou especulação. Ademais, é possível perceber um interesse cada vez maior de investidores por empresas que transformaram — e ainda transformam — o nosso cotidiano.

É o caso, por exemplo, de empresas de tecnologia — muitas delas, inclusive, listadas na bolsa de valores. Entre elas, estão Tesla, Amazon, Google, Facebook, Apple, e muitas outras. Embora o desempenho passado não trazer garantia de retorno futuro, companhias como essas têm se mostrado resilientes e fortalecido cada vez mais sua presença no mercado mundial.

Contudo, lembre-se de que, apesar das oportunidades que têm surgido nesse cenário de disrupção, você deve sempre considerar seu perfil de investidor e seus objetivos financeiros antes de investir com foco na economia 4.0.

Agora você já sabe o que é a economia 4.0 e sua relação com os investimentos. Esse conceito traz consigo diversas oportunidades de investimento, mas é preciso fazer uma análise robusta e considerar suas necessidades e interesses antes de optar pelo aporte em negócios ligados a essa nova economia.

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