30 anos do Real: como está agora?

30 anos do real moeda

Nesta segunda-feira (1), o Real, nossa atual moeda, completa 30 anos de implantação.

Há exatamente três décadas, o Cruzeiro Real, uma moeda corroída pela hiperinflação, dava lugar ao Real, que estabilizou a economia brasileira. Antes dele, os preços dos produtos chegavam a subir incríveis 3.000% a.a.

O que aconteceu depois da implementação do Plano Real

Com sua implantação, as coisas se acalmaram: R$ 1 passou a valer o mesmo que US$ 1, ou seja, a nova moeda tinha o mesmo poder de compra que a moeda-base mundial.

Desde então, o Real passou por muitas mudanças, mas há muito tempo que não é tão forte quanto o Dólar.

De julho de 1994, a maio de 2024, a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 708,01%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Isso significa que R$ 1, na criação do real, vale R$ 8,08 atualmente. Ou que é preciso gastar R$ 100 hoje para comprar o mesmo que R$ 12,38 compravam há três décadas.

A modernização da moeda

Apesar dos desafios, o Real se modernizou. Passou dos famosos talões de cheques e do Documento de Ordem de Crédito (DOC, criado em 1995), para a Transferência Eletrônica Disponível (TED, criado em 2002).

Em 2010, começaram a surgir os aplicativos móveis das instituições financeiras, facilitando ainda mais as transações entre contas. Atualmente, é um dos principais meios de acesso dos clientes às suas contas bancárias.

Com a popularização deste sistema, começaram a surgir os bancos digitais, ou seja, que não possuem agências físicas, permitindo que uma pessoa que queira abrir uma conta possa fazer tudo pela tela do celular.

O presente e futuro do real

Em 2020, durante a pandemia de Covid-19, o Real sofreu sua maior modernização até aqui: a implementação do Pix, tipo de transferência eletrônica que, diferentemente do DOC e do TED, cai instantaneamente na conta de destino, podendo ser utilizado 24 horas por dia, sete dias por semana.

Futuramente, o Real dará seu mergulho final na inovação tecnológica ao receber sua versão derivada em formato digital, o Drex, que está em testes desde o ano passado. Oficialmente, o Drex é a moeda digital de banco central (CBDC) do BC brasileiro.

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