Fundos DI: entenda como funcionam os fundos de renda fixa

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um termo frequente no mercado financeiro. Afinal, ele orienta o percentual de rendimento de diversos tipos de investimentos. Entre eles, estão os fundos DI — uma alternativa que faz parte da classe da renda fixa.

Entre as vantagens que eles podem oferecer destacam-se a segurança e a liquidez diária. Porém, é importante considerar também outras características que ajudam a avaliar se esse fundo faz sentido para o seu planejamento.

Confira a seguir as principais informações a respeito dos fundos DI e veja se vale a pena investir nessa alternativa!

O que são fundos DI?

Em primeiro lugar, é preciso destacar que, desde 2015, a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) determinou que os fundos não teriam mais nomenclatura própria. Desde então, para se referir a essa alternativa, usamos a expressão fundos referenciados DI.

Apesar disso, eles ainda são mais conhecidos por fundos DI pela maioria dos investidores. Como o nome indica, trata-se de fundos de investimentos. Ou seja, funcionam como um veículo coletivo para fazer aportes no mercado financeiro.

Essa modalidade é gerida por um gestor profissional, responsável por selecionar as alternativas que fazem mais sentido para a estratégia. A particularidade desse tipo de fundo é acompanhar a taxa CDI ou a Selic — a taxa básica de juros da economia.

Para participar do fundo, o investidor adquire cotas e tem o retorno proporcional à sua fração. Nos fundos referenciados DI, a maior parte do portfólio é composta por títulos da renda fixa que acompanham a taxa CDI ou a Selic — ou seja, produtos pós-fixados.

Como os fundos DI funcionam?

Para compreender melhor o funcionamento dessa alternativa, é preciso conhecer algumas características importantes. Veja a seguir!

Custos

Como você viu, o fundo de investimentos é um veículo coletivo que tem um gestor profissional. Por isso, muitos cobram taxas de administração que remuneram a gestão. Cada fundo tem suas taxas e podem existir fundos DI isentos da cobrança.

Tributação

Também é preciso atentar para a tributação do investimento. Um dos tributos é o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Mas ele só é aplicado quando o resgate for feito com menos de 30 dias do aporte.

A cobrança é regressiva — ou seja, quanto menor for o intervalo entre o investimento e o saque, maior será o IOF. Além disso, incide o Imposto de Renda (IR), que também segue uma tabela regressiva. A alíquota vai de 22,5%, para aplicações de até 180 dias, até 15%, a partir dos 721 dias do aporte.

Liquidez

Como você viu, os fundos DI têm liquidez diária. Portanto, é possível converter o investimento em capital com facilidade. Ademais, como investem em títulos pós-fixados, não apresentam grandes riscos de perdas financeiras no resgate antecipado.

Rentabilidade

Como o fundo referenciado DI segue os indicadores já mencionados, a lógica da rentabilidade é conhecida no momento da aplicação. No entanto, o rendimento do investimento só será identificado no resgate — já que a taxa é pós-fixada.

Ainda, é importante ter em mente que, por oferecer maior segurança e liquidez, espera-se que o rendimento dos fundos DI seja limitado — característica comum na renda fixa.

Quais vantagens e riscos desses fundos?

Após conhecer melhor as características dessa modalidade de investimentos, fica mais claro quais são os seus potenciais e as desvantagens que oferece, certo? Entre os pontos fortes está a rentabilidade diária e a segurança.

Como se concentra na renda fixa, é comum que os gestores optem por alternativas seguras, que tenham a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) ou a garantia pelo Governo Federal.

No entanto, é preciso ressaltar que essas proteções se referem aos títulos que o gestor aloca no portfólio, e não às cotas do fundo. Assim, os riscos que o fundo oferece ao investidor diferem das condições que o investidor teria ao aplicar diretamente nos títulos.

A diversificação da carteira é outra vantagem que pode ser atribuída a esse investimento. Soma-se a isso a facilidade do aporte, que, em geral, costuma ter valor mínimo mais acessível em relação a outros tipos de investimentos.

Porém, é preciso reforçar que, para equilibrar os benefícios que oferece, o investidor não conta com uma rentabilidade tão elevada quando opta por um fundo DI.

Como saber se fundo DI faz sentido para o seu portfólio?

Esse tipo de fundo de investimentos pode ser adequado para diferentes planejamentos. Para saber se essa é uma alternativa válida para o seu caso, é fundamental analisar o seu perfil de investidor e objetivos.

É preciso ter em mente que os fundos DI podem estar mais alinhados a objetivos que necessitem de liquidez e segurança. Um exemplo é a reserva de emergência, que não deve estar exposta a riscos e precisa ser de fácil acesso.

Em relação ao perfil, os fundos DI costumam ser procurados por investidores conservadores, que são avessos a risco. Mas também podem ser uma opção para a diversificação da carteira de perfis moderados e arrojados.

Assim, é preciso ponderar as vantagens e desvantagens que a modalidade oferece, conhecer outras alternativas disponibilizadas pelas corretoras de valores e avaliar se vale a pena incluir os fundos DI na sua carteira.

Se surgirem dúvidas sobre a alternativa fazer sentido para o seu portfólio, você pode procurar ajuda qualificada de um assessor de investimentos e solicitar esclarecimentos sobre os fundos DI.

Como investir nessa alternativa?

Para investir nos fundos referenciados DI é preciso comprar suas cotas. Isso pode ser feito a partir da corretora de valores. Assim, basta escolher uma instituição financeira de sua confiança, abrir uma conta, selecionar o fundo desejado e fazer a aplicação.

As informações sobre as condições do fundo, os títulos do portfólio, entre outras que forem relevantes podem ser consultadas antes de investir. É importante encontrar uma corretora que tenha equipe preparada e as funcionalidades que você precisa.

Agora você já sabe o que é o fundo DI e quais são suas características. Então analise o que essa modalidade pode oferecer e avalie se tem o potencial de beneficiar a sua estratégia financeira. E não deixe de realizar uma escolha cuidadosa!

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